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Elias Santos @van_rabsk |
Como uma flor sem sol
ave despida de asas
um constante adeus
nenhum toque na alma
nem carícia
nem olhar
como quem tem sede no deserto
a solidão acompanhada
da matéria ausente
assombra a alma viva do poeta
que em sua sensibilidade
em sua sede de vontade
se esvaziando ao ofertar
o grão de amor
em uma eterna via única
cujo solo teima em não florar
talvez por medo
histórias mal concluídas
verdades escondidas
e feridas de uma vida.
Mas o poeta insiste
ainda acredita no amor
ainda persiste na flor
que regada em água pura
sob a sombra do afeto
ao sabor do vento cálido
se escreva a história
digna de um diário
escrito letra a letra
folha a folha
Vida a Vida
sentimento a sentimento
Poesia a Poesia.
Emiliano
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