quinta-feira, 25 de julho de 2024

Poesia do adeus





Ana Cláudia Pinheiro 





Que os pássaros pousem

que a música mude

que o coração tropece

e a solidão desnude



Que os sinos ranjam torpes

que só esperem a missa

que o abraçar dê flores

que a solidão jazia



Que a saudade aperte

garganta já sofrida

Que as flores murchem tristes

No vazo tão vazio



Que o descendente siga

que o amor vigore

nas frases e nos gestos

na fé na cor na vida



Que o sentimento expresso

domine a sombra oculta

Olhar e olhos ver ...

que o Hoje é o meu mundo



Ir adiante, ser

a luz do sol, um guia

Estrada nova, porto

tocar de mãos macias



Emiliano.



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