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Ana Cláudia Pinheiro |
Que os pássaros pousem
que a música mude
que o coração tropece
e a solidão desnude
Que os sinos ranjam torpes
que só esperem a missa
que o abraçar dê flores
que a solidão jazia
Que a saudade aperte
garganta já sofrida
Que as flores murchem tristes
No vazo tão vazio
Que o descendente siga
que o amor vigore
nas frases e nos gestos
na fé na cor na vida
Que o sentimento expresso
domine a sombra oculta
Olhar e olhos ver ...
que o Hoje é o meu mundo
Ir adiante, ser
a luz do sol, um guia
Estrada nova, porto
tocar de mãos macias
Emiliano.